Imobiliário: REMAX totaliza 610 transações de prédios em 2024
A RE/MAX, maior rede imobiliária a operar em Portugal, foi responsável em 2024 por 610 transações de prédios, uma média de 51 transações por mês, com o valor médio de venda por prédio a fixar-se nos 538 mil euros. Dos compradores envolvidos nas transações realizadas de prédios no último ano, 83,1% são nacionais, com o concelho de Lisboa a ser o mais representativo. Dos investidores internacionais, destaque para os brasileiros, aqueles que mais transacionaram imóveis do segmento com a rede imobiliária.
No que respeita aos compradores portugueses, a maior percentagem de transações em 2024 verificou-se no concelho Lisboa, o mais dinâmico no segmento entre os 88 diferentes concelhos onde se registaram transações. Assim como em 2023, Porto e Setúbal mantiveram a segunda e terceira posição, respetivamente, mas perderam alguma importância em 2024. Por sua vez, em destaque estiveram os concelhos de Vila Franca de Xira, Alcácer do Sal e Oeiras, que subiram várias posições em 2024, e que no seu conjunto representaram mais de 7% do total nacional.
Principais Concelhos nas Transações de Prédios em 2024 |
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Ranking |
Concelho |
2023 |
2024 |
1º |
Lisboa |
12,1% |
13,1% |
2º |
Porto |
9,7% |
8,2% |
3º |
Setúbal |
6,1% |
3,8% |
4º |
Loures |
2,6% |
3,6% |
5º |
Coimbra |
5,3% |
3,4% |
6º |
Amadora |
2,3% |
3,1% |
7º |
Vila Franca de Xira |
1,0% |
2,8% |
8º |
Barreiro |
2,6% |
2,5% |
9º |
Covilhã |
3,5% |
2,3% |
10º |
Alcácer do Sal |
0,7% |
2,1% |
Entre as nacionalidades estrangeiras, os investidores brasileiros (2,6%) assumiram a primeira posição em 2024, ultrapassando os investidores israelitas e norte-americanos, as duas nacionalidades estrangeiras mais importantes em 2023. Seguiram-se as nacionalidades francesa (1,6%), inglesa (1,3%), israelita (1,2%) e chinesa (1,0%), que fecham o TOP 5 dos compradores além-fronteiras que mais negociaram prédios com a RE/MAX. No ano passado foram registadas transações com 26 nacionalidades.
Segundo Beatriz Rubio, CEO DA RE/MAX Portugal, "Registámos em 2024 uma diminuição do preço médio e preço mediano de cada unidade transacionada, o que poderia ser surpreendente atendendo à subida generalizada dos preços dos imóveis em 2024, mas não o é de todo. De facto, a descida do preço médio/mediano revela, por um lado, a redução da dimensão de cada unidade e por outro o esgotamento do stock de unidades disponíveis no mercado, restando cada vez menos oportunidades: a aquisição de um prédio para reabilitação/remodelação ou reconversão é sempre sinal de investimento, mas como é do conhecimento geral, é um tipo de investimento que ganhou muita importância há vários anos (contribuindo para a renovação das cidades), mas que tende a reduzir com o esvaziamento do conjunto de unidades ainda disponíveis para tal."
